Paulo Palma, 81 anos, santista, há muitos anos aprendeu origami sem saber sua origem. Um amigo da faculdade foi quem lhe ensinou. E, desde então, há mais de 60 anos, nunca mais parou. Para Paulo, sempre foi uma diversão fazer faisão, cabo de flor, tulipa, amor perfeito, cesta para doces… tudo para presentear as amigas. Até o dia em que resolveu se aprofundar, lendo livros, comprando materiais específicos. E descobrir que as dobraduras eram, na verdade, uma arte que, além de melhorar a habilidade motora, lhe trazia muito aprendizado.
O Origami faz parte da cultura dos japoneses. Praticado desde o começo do século XVII, a arte da dobradura de papel é hoje conhecida em todo o mundo. Durante muito tempo, no entanto, essa arte só foi transmitida “boca a boca”, de geração a geração. Só no final do século XVIII foi lançado um livro que explicava como se fazia um pássaro sagrado da Índia. Dali em diante, outras publicações com novas criações foram surgindo.
Como engenheiro, resolveu então explicar o “be-a-bá”, para que ninguém – de 8 a 90 anos – tivesse dificuldade em prosseguir até a última dobra. Foi provado, aliás, que, a prática e o estudo do Origami, envolvem vários tópicos de relevo da matemática. Dobrar papel, segundo Palma, parece simples. Mas, dobrar papel numa diagonal, para que os ângulos retos se encontrem, é complicado. E, como todo aprendizado, começando do mais simples até o mais difícil, tudo se resolve.
Paulo Palma ensina com clareza, detalhe por detalhe, vários temas do Origami, como os decorativos (cesta para doces, o descanso de copos, castiçal); os mamíferos (canguru, cavalo, esquilo, golfinho, gorila); o anfíbio (rã); as plantas (amor-perfeito, tulipa, pitanga, violeta); meios de transporte (aviões) e outros mais.
Paulo Palma estará neste mês de outubro na Livraria da Vila para ensinar, gratuitamente, um pouco dessa arte milenar!
Serviço
27 de outubro
Das 16h às 17h
Livraria da Vila Fradique – Rua Fradique Coutinho – Vila Madalena
Fonte: Blog Visite São Paulo