Telemarketing do crime é desmontado em Sumaré


A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas prendeu em flagrante na tarde de quinta-feira, em guia de Sumaré, oito mulheres suspeitas de crime de estelionato e formação de quadrilha. Após diversas denúncias de empresas dizendo-se vítimas de estelionato por meio de cobranças por telemarketing, o setor de crimes de patrimônio da DIG iniciou as investigações e chegaram até à residência na Rua Diogo Augusto Ayala, 626, no Jardim Bom Retiro. No local, a polícia prendeu as mulheres em flagrante e apreendeu documentos e equipamentos eletrônicos para perícia.

De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe Água IV da DIG, com apoio do 5º Distrito Policial de Campinas, chegou até o local e ao entrar encontraram as autoras do crime trabalhando em baias e realizando as ligações. O local contava com diversos computadores, impressos e notas, algumas delas do 2º Tabelião de Distribuição de Brasília, usados normalmente nos golpes contra as empresas. As mulheres presas em flagrante confessaram que sabiam que a atividade realizada era ilícita e trabalhavam para um homem chamado Rodrigo. A polícia investiga a identidade desta pessoa para prestar esclarecimentos.

Um dos policiais encontrou anotações com diversos telefonemas realizados e efetuou ligações para as empresas identificadas, algumas do Rio de Janeiro, Paraná, entre outros estados. Todas afirmaram terem sido acionadas e recebiam a informação de que possuíam dívidas com Cartórios de Protestos e que necessitavam de pagamento imediato para evitar serem protestadas. Todos os documentos e computadores encontrados no local, além de carimbos e cartões de crédito foram apreendidos e vão ser encaminhados para perícia e prosseguimento das investigações, com a finalidade de identificar outras vítimas.

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As mulheres presas foram encaminhadas ao 5º Distrito Policial de Campinas, no Jardim Amazonas, para depoimentos e esclarecimentos sobre o caso. Todas se identificaram com o atendente de telemarketing e têm idade entre 23 e 41 anos. Elas foram encaminhadas para a Cadeia de Paulínia e ainda não há informações de quando devem prestar novos esclarecimentos e se vão continuar presas até o final das investigações.

Fonte: Jornal o Liberal