A Prefeitura de Sumaré confirmou ontem mais uma morte causada pelo vírus H1N1. Esta é a quarta vítima da doença na cidade e a 12ª registrada na RPT (Região do Polo Têxtil). Apesar de confirmar a morte no início da noite desta terça-feira (23), a assessoria de comunicação do governo municipal informou que não tinha detalhes sobre a vítima. Informações como o perfil do paciente e a data da morte deverão ser divulgadas nesta quarta-feira (24) pela Secretaria Municipal de Saúde.
O último óbito por H1N1 na cidade foi divulgado no início deste mês. A vítima era um homem de 62 anos, morador do Jardim Nova Terra e portador de doença crônica. Ele estava internado no Hospital Estadual de Sumaré e morreu no dia 27 de junho. Assim como as outras duas vítimas, o homem não havia tomado a vacina e pertencia ao grupo de risco, que inclui gestantes, idosos, mulheres que tiveram filhos há até 45 dias, profissionais da saúde e doentes crônicos.
Segundo um levantamento feito até a sexta-feira da semana passada, pelo menos 50 pessoas ainda aguardavam o resultado de exames enviados ao Instituto Adolfo Lutz para verificar a suspeita de contaminação do vírus H1N1. Até o momento, 45 casos foram confirmados na região. Dados das Secretarias de Saúde dos municípios mostram que 29 pessoas foram curadas na região, índice que representa 64% do total dos infectados.
Na Região, quatro pessoas morreram em Santa Bárbara d’Oeste, três em Americana e uma em Hortolândia. O vírus matou apenas pessoas que faziam parte dos grupos prioritários da campanha de vacinação, mas que não haviam sido imunizadas. Em Americana, por exemplo, os óbitos incluem uma gestante de 26 anos, uma funcionária da área da saúde e um homem portador de doença crônica.
Os sintomas da gripe causada pelo H1N1 são semelhantes à gripe comum. A transmissão da doença acontece por meio de tosse ou espirro. O contato com objetos contaminados também pode levar à infecção.
Fonte: Jornal O Liberal