Um policial civil está sendo investigado por lesão corporal e abuso de autoridade em Mairiporã, na Grande São Paulo. Na semana passada, ele agrediu o gerente de um posto de combustível com uma arma, como mostrou o SPTV desta terça-feira (5). Segundo testemunhas, a briga começou porque um funcionário do posto pediu para o policial Sérgio Ricardo da Silva tirar o carro dele que estava estacionado sem autorização por cerca de seis horas no posto.
O advogado Eduardo Moraes, que defende Silva, informou que prefere não comentar o caso porque ainda não teve acesso à investigação.
De acordo com o boletim de ocorrência, o policial, de 44 anos, deixou o carro às 9h no posto e foi embora. No vidro tinha um anúncio de venda do veículo, com o telefone dele. Às 15h, um funcionário ligou para Silva pedindo para ele buscar o carro.
As câmeras de segurança do posto registraram a confusão. O policial civil chegou ao posto para retirar o carro e começou a discutir com o gerente. O bate boca durou cerca de quatro minutos. Nervoso, o policial abriu a carteira, pegou algumas notas e jogou no chão. De acordo com o boletim de ocorrência, Silva disse que o dinheiro era para pagar o estacionamento.
Segundos depois, a discussão recomeça. O policial, então, sacou a arma e colocou na testa do gerente. Em poucos segundos, ele foi rendido pelo gerente, que entregou a arma para um frentista.
O caso foi registrado na delegacia na cidade de Mairiporã e a arma do policial, apreendida. A Secretaria de Segurança Pública informou que Sérgio Ricardo da Silva é carcereiro e que não foi afastado de suas funções porque o inquérito e o procedimento administrativo ainda estão em aberto.
Fonte: G1