Polícia prende acusado de atacar DP de Sumaré


A Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva e prendeu ontem de manhã o técnico em segurança A.C.S., de 21 anos. A namorada dele, de 22 anos, que tem mandado de prisão preventiva decretada, também foi detida. O técnico é acusado de ter furtado armas e munições do 4º Distrito Policial de Sumaré, ocorrido na madrugada do dia 23 de abril. A prisão da namorada do acusado foi pedida porque ela figurava como suspeita de ter participado da ação criminosa, mas acabou liberada. Os dois foram encontrados na casa dela, que fica no bairro Nova Terra, por volta de 7h.

As investigações apontam para o envolvimento apenas do técnico e do amigo dele, C.A.A., de 18 anos, preso em Campinas no dia 25 de abril, em seu apartamento, com parte dos armamentos e munições roubadas do distrito. “Inicialmente acreditávamos na participação da menina, mas agora está esclarecido que ela não participou”, disse o delegado João Batista Soares. A prisão dela foi pedida porque estava foragida desde o dia do furto.

Apesar de parte das armas e munições ter sido encontrada no carro do técnico, um Polo encontrado pela Polícia Militar abandonado no dia do assalto com as armas, munição e coletes em seu interior, o rapaz negou que tenha entrado no distrito. Segundo ele, quem entrou no DP foi o seu amigo. “O rapaz disse que deu carona para o colega. Cerca de uma hora depois, ele voltou com os armamentos”, explicou o delegado. O carro foi visto pela Polícia Militar no dia do furto em alta velocidade na Rua Santo Agostinho e, ao ser perseguido, foi abandonado na Avenida Minasa.

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O técnico também negou participação no assalto e incêndio criminoso ocorrido no 5º Distrito Policial de Sumaré seis dias antes, apesar de parte das munições furtadas daquela unidade policial ter sido encontrada no carro dele. “Ele negou tudo”, afirmou Soares. O rapaz preso em Campinas também não admitiu os crimes. Preferiu manter-se em silêncio durante o interrogatório e foi preso por porte ilegal de arma de uso restrito.

Os ataques aos distritos policiais de Sumaré provocaram grande mobilização da Polícia Civil até a identificação dos suspeitos. Por três dias consecutivos, investigadores e delegados fizeram buscas no Jardim Denadai, região da Área Cura, onde mora a mãe do indiciado. Depois das prisões do técnico ontem e do colega dele, em abril, a polícia dá o caso como esclarecido.

Fonte: Jornal O Liberal