Polícia apura ligação de preso com rumores de atentados em Sumaré


A Polícia Civil da cidade de Campinas (SP) investiga a ligação de um homem preso no Parque Floresta 3 com os rumores de toque de recolher que obrigaram comerciantes e escolas de Sumaré e Hortolândia a fecharem as portas durante a segunda-feira. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirma a investigação, mas reafirma que não existe toque de recolher no Estado de São Paulo e que o alerta foi um boato.

O delegado titular do 1º Distrito Policial de Campinas, José Carlos Fernandes da Silva, onde o suspeito foi preso, confirmou que existe uma investigação sobre a possível ligação do homem com o início dos boatos, mas afirmou que ainda não há nenhum indício concreto que o incrimine. A investigação será assumida pelo 9º Distrito Policial, responsável pela região do Floresta 3.

O suspeito foi preso com uma arma e dois coletes à prova de balas na noite desta segunda, quando a Polícia Militar realizava patrulhamento no local, que faz limite com a cidade de Sumaré. A Polícia Militar confirmou que fazia ronda na região porque já existia a suspeita de que os rumores de atentados tiveram início no bairro.

A SSP pede que a população denuncie ao 190 ou ao 181 qualquer informação sobre pessoas espalhando boatos sobre toque de recolher ou atentados. Veja abaixo a nota do órgão na íntegra:


“O delegado titular, José Carlos Fernandes da Silva, do 1ºDP de Campinas informou que um homem foi preso em flagrante por estar portando um revólver e coletes a prova de balas. A polícia está investigando a ligação desse suspeito com os boatos do toque de recolher nas cidades de Sumaré e Hortolândia.

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A Secretaria da Segurança Pública esclarece que não há toque de recolher no Estado de São Paulo. Se algum cidadão tiver ciência de que pessoas ou grupos de pessoas estejam espalhando boatos a respeito, é importante que comunique o fato imediatamente pelos telefones“190” da Polícia Militar ou pelo “181”, do Disque Denúncia.”

Medo
Comerciantes de Sumaré e Hortolândia fecharam as portas nesta segunda-feira (12) após receberem a informação sobre o toque de recolher atribuído a uma facção criminosa. A PM reforçou o policiamento em todas as áreas comerciais, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), para aumentar a “sensação de segurança nas ruas”.

A Prefeitura de Sumaré informou que o rumor causou faltas coletivas nas escolas municipais e, em Hortolândia, alguns professores liberaram os alunos mais cedo por conta de temor dos pais dos estudantes. Empresas de Campinas também liberaram os funcionários mais cedo com receio de que houvesse algum ataque.


Fonte: G1