O novo pronto-socorro da cidade de Franca começou a ser construído em novembro de 2010. No lançamento da obra, o prefeito Sidnei Rocha (PSDB) disse que não iria admitir atraso. O prazo de conclusão previsto em contrato era de dez meses. O serviço deveria ter sido entregue à população em setembro passado. Quase cinco meses depois da data inicialmente fixada, a inauguração ainda não foi marcada. Deve acontecer só no fim de março ou começo de abril. A justificativa para o atraso é o mau tempo.
Ainda é preciso concluir o asfaltamento da área externa, polimento do piso, parte da pintura e da colocação do gesso. Segundo a Prefeitura, as chuvas dificultaram o avanço do trabalho. “Tivemos de refazer o cronograma em função das chuvas do último mês. Agora, entramos na fase final. Acredito que vamos entregar as obras até o dia 28 de março”, disse a secretária de Urbanismo, Valéria Marson.
As chuvas não apenas atrasaram o serviço como, também, mostraram que as galerias inicialmente construídas não foram suficientes para escoar a água, o que provocou inundações durante o último temporal. Se o prédio já estivesse em funcionamento, os transtornos seriam grandes. Foi preciso corrigir o serviço. “Fizemos um cálculo de toda a água que vem daquela lateral, mas o índice pluviométrico da semana retrasada foi fora do normal. Mesmo assim, reforçamos o sistema de galeria, aumentamos a rede e fizemos mais uma captação para prevenir.”
Sidnei Rocha pretendia fazer a inauguração ainda este mês. Ele chegou a convidar o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para participar do ato. O pronto-socorro está sendo construído em uma área de 3,6 mil metros quadrados ao lado do IML (Instituto Médico Legal), na Vila Imperador, e terá condições de atender mais de 2.500 pacientes em um único dia, mais do que o volume de atendimento realizado atualmente pelo “Janjão”. Serão 160 vagas de estacionamento e salas específicas de espera com 200 lugares. De acordo com estimativas iniciais da Prefeitura, o custo ficará em torno de R$ 5,4 milhões.
A obra é uma aposta de Sidnei Rocha para melhorar o atendimento e suprir a crescente demanda. O PS atual foi inaugurado em abril de 1992 e projetado para atender a 300 pacientes por dia. Pelo menos 1,1 mil pessoas passam pela unidade diariamente. A falta de uma melhor estrutura motiva críticas por parte de funcionários e usuários. O atraso nas obras do novo PS irritou o prefeito, que cobrou maior agilidade das equipes envolvidas.
Fonte: Comércio da Franca