O Ministério Público considerou a paralisação dos funcionários públicos do município de Salto (SP) abusiva. A greve já dura 35 dias e foi avaliada como irregular pelos serviços essenciais não terem sido mantidos. Ainda não há previsão de acordo salarial entre a prefeitura e o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal, que rege a categoria.
A Prefeitura de Salto contratou funcionários temporários para colocar alguns setores em funcionamento e afirmou, através da secretária dos negócios jurídicos, Janaína Bassetti, que as negociações com o sindicato estão encerradas.
Alguns serviços como creches estão funcionando parcialmente. Na Vila Ideal, por exemplo, apenas metade das crianças pode passar o dia na creche, pois parte dos funcionários continua parada. Na área de saúde, os funcionários temporários não estão aptos para executarem todos os serviços.
Cerca de 700 pessoas chegaram a aderir ao movimento grevista, porém uma parte já retornou ao trabalho para atender a população. Muitos grevistas permanecem acampados em frente à prefeitura. O Tribunal Regional do Trabalho, com sede na cidade de Campinas, marcou para esta quarta-feira (18) uma audiência de mediação que poderá colocar fim a paralisação.
Fonte: G1