Ladrões fazem uma vítima a cada hora em Franca


A sensação de insegurança que domina os francanos foi confirmada ontem com a divulgação dos dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo). Somente nos três primeiros meses deste ano 2.325 ocorrências furtos e roubos foram registradas na cidade. Isso significa que a cada hora pelo menos uma pessoa é vítima ladrões em Franca. Na ocorrência mais violenta registrada ontem, um representante comercial foi sequestrado por marginais que o levaram para uma estrada, onde foi colocado e trancado no porta-malas do seu veículo.

Os números divulgados pela SSP sobre as ocorrências registradas pela polícia no primeiro trimestre de 2012 mostram um aumento significativo no número de furtos (53,7%), assaltos à mão armada (35,6%) e roubos de veículos (77,8%), em relação ao ano passado.

O setor de inteligência da Polícia Civil analisou os números e confirma o aumento, mas lembra que o panorama da criminalidade em Franca é similar ao registrado no resto do Estado de São Paulo. O delegado Wanir José da Silveira, assistente da Seccional de Franca, garante que ações vêm sendo intensificadas pela polícia judiciária.

“Estamos providenciando e planejando ações com os distritos e as especializadas DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpe-centes), nas investigações. É obrigação da Polícia Civil elucidar os casos e mandar os acusados para a Justiça. Temos conseguido resultados positivos nos esclarecimentos de homicídios e furtos de veículos, tanto que os furtos de veículos diminuíram em Franca”, disse o delegado.


Enviar pelo WhatsApp compartilhe no WhatsApp

Enviar pelo WhatsApp compartilhe no WhatsApp

CONTRA-ATAQUE
Para Polícia Civil, os crimes contra o patrimônio têm origem no tráfico de drogas. Segundo Wanir, na maior parte dos casos de furto simples, os ladrões acabam trocando mercadorias furtadas por entorpecentes. Umas das ações de combate a esse tipo de ocorrência é a intensificação do trabalho para a identificação de traficantes e receptadores.

“Em Franca a Dise tem feito um trabalho excelente de combate ao tráfico. E a DIG, na identificação de ladrões e receptadores. Todos nós sabemos que o tráfico é intimamente ligado a vários outros crimes. Isso está sendo mapeado. As duas especializadas estão agindo em conjunto nas investigações”, disse ele.

Fonte: Portal GCN