O secretário municipal de Segurança e Defesa Civil, Alexandre Carlos da Silva, assinou na última sexta-feira a ordem de serviço para a instalação de 23 câmeras de monitoramento de segurança do município. O serviço será de responsabilidade da empresa Sumaré Cidade Segura Ltda., que venceu a licitação. Os equipamentos estarão nas seis regiões sumareenses (Centro, Jardim Picerno, Matão, Nova Veneza, Área Cura e Jardim Dall’Orto/Maria Antônia).
As câmeras importadas, com recursos para gravação, visão 360 graus e zoom de 32 vezes, serão colocadas em pontos estratégicos, que tenham maior fluxo de público, proximidades com prédios públicos e em áreas comerciais e bancárias. As câmeras devem estar instaladas e funcionando até o fim deste semestre.
Será implantado ainda o Gabinete de Gestão Integrada, com participações de representantes também da Educação, Saúde, Justiça e outros segmentos da sociedade, além das polícias e representantes da segurança municipal e estadual. Em uma sala de monitoramento, na sede da Guarda Civil Municipal equipes treinadas pela empresa ficarão encarregadas da observação do movimento captado pelas câmeras. Atitudes suspeitas ou flagrantes serão passadas imediatamente para viaturas da Guarda ou então para encarregados de outros órgãos públicos.
O secretário acredita que o funcionamento das câmeras ampliará a capacidade de patrulhamento da Guarda Civil, por exemplo, já que os equipamentos serão “olheiros” simultâneos em diversos pontos da cidade. “Estamos empenhados agora em ampliar e modernizar o sistema de comunicação das viaturas. Elas serão integradas ao sistema e a capacidade de patrulhamento deve, no mínimo, dobrar”, destacou. A empresa que instalará as câmeras já começou a fazer, em diversos pontos da cidade, as fundações para os postes em que os equipamentos serão fixados.
Mais câmeras
No início do mês passado, o ex-secretário de Segurança e Defesa Civil, João José Haddad Júnior, que deixou o cargo na semana passada, revelou que o número de câmeras na cidade pode aumentar. “Possivelmente, haverá uma ampliação do programa. Está tudo direcionado para passarmos de 23 para quase o dobro disso”, afirmou. A ampliação, no entanto, não está vinculada ao convênio com o governo federal.
O videomonitoramento se tornou viável após um convênio conquistado com o governo federal pelo Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania), assinado no final de 2010. O Ministério da Justiça empenhou verba de R$ 890 mil e a Prefeitura de Sumaré entrou com a contrapartida de R$ 45 mil.
Fonte: Jornal O Liberal