Só neste ano, a cidade de São Paulo registrou 32 casos de Gripe A. Trinta casos a mais do que no mesmo período do ano passado.
Uma jornalista de 36 anos morreu vítima do vírus H1N1, em um hospital na cidade de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. A filha dela, de nove anos, está internada com sintomas da doença.
Segundo Paulo Olzon, médico infectologista, a complicação respiratória é o grande perigo da Gripe A e das outras gripes. “É um quadro de inflamação aguda e rápida dos pulmões, que em questão de poucas horas ou um ou dois dias a pessoa pode entrar em insuficiência respiratória e necessitar do uso de aparelhos pra respirar”.
Em 2009, o vírus H1N1 provocou mais de duas mil mortes no Brasil. Muita gente ficou em pânico com a doença, mas isso mudou. Os médicos não sabem ao certo se o vírus enfraqueceu ou se nos tornamos mais resistentes porque tivemos contato com ele. O fato é que a doença já é classificada pela Organização Mundial da Saúde como gripe comum.
Apenas os casos de complicações respiratórias são registrados. Foram 32 este ano, na cidade de São Paulo. No mesmo período do ano passado, três. Os sintomas também são os mesmos da gripe comum: febre, dor muscular, dor de cabeça, tosse.
Duas crianças de uma escola em São Paulo pegaram a Gripe A. Enquanto elas recebem tratamento em casa, a escola está vigilante enquanto aos sintomas. “Se tiver dor no corpo, febre, uma pequena gripe, pedimos que não traga para a escola. As crianças que apresentam febre na escola, nós também estamos pedindo que vão embora, contamos as famílias. Uma 8 ou 9 crianças estão em casa aguardando um diagnóstico definitivo ou simplesmente se restabelecendo”, diz Fernanda Gimenes, diretora pedagógica.
No bebedouro, o botãozinho foi travado e as crianças não podem colocar a boca. Só dá para encher a garrafinha e é cada um com a sua. Nas salas de aula, eles usam bastante álcool gel.
Fonte: G1