Fechado desde março de 2010, Museu da Bicicleta reabriu no sábado em Joinville


Um acervo que tem muito mais a apresentar além das 85 bicicletas expostas. O material que está à disposição do público desde sábado (9), data da reabertura do Museu da Bicicleta de Joinville, tem dezenas de miniaturas, troféus, caixas de fósforo russas da década de 50, relógios, chaveiros na cidade de Joinville, esculturas, capacetes, coleção de latas de bebidas, chás e até panetones, copos, canecas de chope além de peças de diferentes modelos de bicicletas.

Entre os objetos inusitados está um cortador de pizza, onde a lâmina é o pneu da magrela. Toda a coleção está relacionada a este meio de transporte que é paixão de Valter Bustos, coordenador da Estação da Memória, local que abriga o Armazém de Cargas, onde o museu está instalado.

O destaque do museu, apelidado de Mubi, é a bicicleta usada por Valdecir João Vieira, o Valdo, que morreu em 2010 em um albergue do México durante mais uma aventura sobre duas rodas. Sua intenção era atravessar todo o país, e continuar na América do Norte até chegar ao Alasca em sua bicicleta chamada Tanajura. “Trouxemos a bicicleta do México para expor aqui”, revela Valter.

Bicicletas exóticas, como a feita pelo artista plástico Israel Nicolau com 526 porcas, também podem ser conferida no museu. A sotftride usada por Fernanda Keller quando ela conquistou o terceiro lugar no Ironman do Havaí em 1994 também tem lugar de destaque. A bike trem criada por Valter e que pode passear pelos trilhos é outro destaque, assim como bicicleta mais antiga em exposição, uma italiana Volcite de 1907.


Exposição de cartazes e fotografias sãoapenas parte dos fragmentos do acervo do museu, que está apresentando apenas 85 bicicletas nesta reabertura.  “O acervo do museu tem mais de 16 mil peças. São bicicletas e coleções, como selos, postais, miniaturas, medalhas, troféus, filmes, cartazes, projetos, buzinas, campainhas e placas de licenciamento e outros”, enumera Valter.

Para o espaço voltar a funcionar, foi preciso passar por obras. O piso foi melhorado, as paredes pintadas e a estrutura elétrica passou por modificações. Quem ajudou Valter a recuperar as bicicletas foi o colega João Cassiano. “Foram pouco mais de dois meses de trabalho para podermos devolver à cidade um museu referência no país”, afirma Rodrigo Coelho, presidente da Fundação Cultural de Joinville. Ontem, uma equipe trabalhava na parte externa da Estação da Memória, que vai concentrar parte dos festejos de sábado, dia que Joinville completa 162 anos.

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Depois da tão sonhada reforma, a Casa Fleith, na Estrada do Pico, em Pirabeiraba, será entregue oficialmente aos proprietários, os agricultores Osni e Idenilda. Apesar de o trabalho ter sido concluído em dezembro do ano passado, o Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) decidiu fazer a cerimônia hoje para entrar no calendário dos festejos do aniversário de Joinville.

A estimativa da Fundação Cultural de Joinville, que fez o projeto de reforma da casa, é que o imóvel tenha sido construído em 1913 e, portanto, faz 100 anos de existência em 2013. O Iphan investiu R$ 392 mil na restauração, que começou em fevereiro de 2012. A empresa Tecville, de guia Curitiba, venceu a licitação para fazer a obra. Foi preciso mexer na parte elétrica, hidráulica, telhado, cobertura e piso da casa da Casa Fleith sem que a residência perdesse as características originais em estilo enxaimel. O único cômodo que não fazia parte do projeto original é o banheiro, que foi construído junto a casa.


Programação do aniversário de Joinville

Dias 15 e 16 de março, sexta-feira e sábado

14h às 20h –Cidadão do Mundo – Feira de Educação Internacional e Intercâmbio no Centro de Convenções Alfredo Salfer, Centreventos Cau Hansen

Fonte: Portal ND Online