A polícia detectou a máfia libanesa pela primeira vez no Brasil na década passada, lavando dinheiro. Entre os clientes estava Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Recursos do traficante foram movimentados em 2002 por meio de uma conta bancária de um libanês naturalizado brasileiro. Por meio dela, US$ 270 milhões de organizações criminosas foram movimentados durante oito anos. Depois da lavagem, a Polícia Federal (PF) identificou quadrilhas de traficantes de cocaína e de ecstasy – quase todas compostas por muçulmanos xiitas. A primeira base de operação dos libaneses no País foi descoberta em guia da cidade Mairiporã, na Grande São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Acusado de ser o chefe, Abdallah Sobhi Nabha foi identificado pela polícia como simpatizante do Hezbollah. De acordo com a PF, o grupo de Mairiporã mandava cocaína para o exterior em puxadores de malas com rodinhas. A PF organizou duas operações, que tinham como alvo as cinco grande famílias da máfia libanesa – uma delas movimentava de US$ 4 milhões a US$ 6 milhões por mês no Brasil. As operações da PF mostraram que, ao lado de sérvios e nigerianos, os libaneses fazem parte das máfias emergentes ligadas ao tráfico de drogas atuantes no Brasil.
Fonte: Portal Terra