Dívida milionária em Sumaré impede manutenção de 23 unidades de saúde


Um déficit de R$ 13 milhões na Secretaria de Saúde na Cidade de Sumaré tem comprometido o funcionamento das 23 unidades de saúde da cidade por falta de manutenção. Com problemas que vão desde a instalação elétrica até a falta de equipamentos e medicamentos, a administração municipal optou por firmar uma parceria com empresas para o auxílio no serviço das unidades.

“Chove mais aqui do que lá fora”, desabafa a auxiliar de limpeza Rose de Souza enquanto aguardava atendimento na Unidade Básica de Saúde do Jardim Picerno. O local, que atende 350 pessoas por dia, está com a cobertura do prédio deteriorada e janelas quebradas. Segundo os profissionais, o local também não tem espaço adequado para armazenar vacinas e seringas.

Os funcionários da Unidade do Parque das Nações também encontram dificuldades com a falta de equipamentos. Há um ano e meio, os tecidos contaminados são lavados à mão, já que a máquina de lavar está quebrada. No mesmo prédio, a sala de emergência e de observação são compartilhadas. “É uma estrutura bastante inadequada”, relata a gerente de enfermaria Irani da Silva.

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Em funcionamento há mais de 20 anos, o prédio da Unidade do bairro Maria Antônia está com vidros e bancos quebrados, além de problemas nas instalações elétricas e rachaduras nas paredes. Em frente ao prédio foram encontrados restos de lixo hospitalar.

A Prefeitura de Sumaré informou que, com o orçamento herdado da administração anterior, não tem condições de resolver este ano todos os problemas. Com o déficit de R$ 13 milhões no caixa, a secretária de Saúde, Tânia Pupo, afirmou que vai apostar em parcerias com a iniciativa privada para atenuar a situação. “Eles investem recursos dentro de responsabilidade social corporativa para que aquela comunidade seja beneficiada”, disse.

Fonte: G1