Denúncia de falta de itens na saúde de Sumaré é encaminhada ao MP


Enfermeiras do pronto-atendimento do bairro Matão em Sumaré (SP) registraram um boletim de ocorrência para denunciar a falta de materiais básicos na unidade. A queixa, registrada no 4º Distrito Policial da cidade, foi encaminhada pelo delegado ao Ministério Público (MP) esta semana.

No boletim, as enfermeiras registraram uma lista com os remédios e materiais que estão em falta no posto de saúde, que inclui álcool, diferentes tipos de agulhas, água destilada, esparadrapo, além de medicamentos e outros itens. Segundo as funcionárias, a Secretaria de Saúde já havia sido avisada, mas nenhuma providência foi tomada.

Dentista sem material
A dona de casa Rita de Cássia Roncolatto, usuária da unidade, afirmou que não consegue atendimento. “Meu filho precisa do dentista mas me avisaram que o profissional não está trabalhando por falta de material, e me disseram para ficar ligando todos os dias para ver quando ele poderá atender”, disse.

A falta de materiais também prejudicou a moradora Selma Regina Pereira Silva. “Cortei meu braço e as enfermeiras não tinham álcool pra limpar e nem puderam fazer o curativo, me mandaram embora pra casa e tive que procurar outro lugar”, afirma.


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Investigação
O delegado do 4º Distrito Policial, João Batista Soares, informou que não cabe a polícia apurar a falta de materiais na rede pública de saúde e por isso encaminhou uma carta com um pedido de investigação para o Ministério Público. O MP não confirmou se recebeu a denúncia e por isso nenhuma investigação foi aberta.

Em nota, a Prefeitura de Sumaré informou que desconhece o boletim de ocorrência. A administração disse que fará um pregão nesta sexta-feira (14) para a compra de seringas e agulhas e a entrega deve ocorrer na próxima semana.

Em relação aos remédios, a Secretaria de Saúde informou que o único medicamento em falta é usado no controle de convulsões. Neste caso, a empresa fornecedora teria perdido o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por isso uma nova licitação será aberta para resolver o problema.

Fonte: G1



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  1. Vivian Pereira 20 de dezembro de 2012