Cartão de crédito pode ser sinônimo de problemas segundo Procon de Ferraz


Atualmente, as pessoas usam o cartão de crédito para parcelar compras, fazer reservas, além de comprar algo e pagar no mês seguinte. Apesar das facilidades, alguns consumidores se complicam com o cartão, por não quitar uma parcela ou pagar o valor mínimo.

O autônomo Jefferson Sarinho contou que em julho ganhou o cartão de crédito de uma rede de supermercado, por ser cliente fiel, e que emprestou à irmã, que fez uma compra de 150 reais.

Jefferson disse que no final do mês, a fatura do cartão não chegou e, por isso, ligou quatro vezes para a operadora de crédito que ficou de enviar a segunda via da conta.

Segundo o autônomo, no mês seguinte, a fatura veio com juros abusivos. A conta estava com o valor de 191 reais. Além disso, Jefferson ainda disse que chegou pelos Correios uma carta de notificação, onde informava que o nome do rapaz poderia constar na lista do Serasa.


De acordo com o especialista em direitos do consumidor Dori Bocault, nesses casos, o cliente deve solicitar através de carta a reconsideração da cobrança, já que quer pagar e não consegue.

Com tudo documentado, a empresa tem que ouvir o consumidor. Caso isso não aconteça, o cliente deve ingressar com uma reclamação na Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e se precisar, na Justiça.

A funcionária pública Maria Magna disse que também enfrentou problemas com o cartão de crédito.

Em 2010, Maria contou que fez um empréstimo consignado no cartão de 400 reais. A funcionária pública disse que pagou grande parte do valor e que depois passou a pagar um valor rotativo, descontado do salário.

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Por causa dos juros abusivos, Maria se enrolou com a dívida e não conseguiu mais pagar. O valor da conta ficou em mais de R$ 2 mil.

A funcionária pública contou que tentou negociar a dívida, mas a operadora do cartão não ofereceu nenhuma facilidade.

Para Dori, a dívida de Maria está fora de propósito, por isso, é necessário escrever uma carta a operadora do cartão para renegociar a conta. Segundo o especialista, situações como esta não são resolvidas pelo telefone.

O especialista ainda recomenda que nesses casos, também se deve ingressar no Procon e na área cível da Justiça.

Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon)

– Ferraz de Vasconcelos
Endereço: Rua Américo Trufeli, 60 – Parque São Francisco
Telefone: 4674-0504
Horário de atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Fonte: TV Diário