Artistas de Joinville ensinam crianças e adolescentes nas escolas


Cativar os alunos com uma nova forma de trabalhar a arte na escola na cidade de Joinville, usando afeto e uma metodologia transformadora. É isso que o professor Jorge Seger Hiroshi, 41 anos, faz em sala de aula, em turmas de ensino fundamental e médio da rede estadual. O objetivo é proporcionar aos estudantes uma nova visão sobre a arte e olhares diferentes em relação ao mundo.

Antes mesmo de começar as aulas, Hiroshi se preocupa em conhecer os alunos e saber a realidade de cada um, para poder preparar as aulas. “No começo do ano, faço uma pesquisa com eles, para saber o que eles gostam, o que fazem”, conta. Com esses dados, o professor programa as aulas, em paralelo com o conteúdo obrigatório.

O professor desenvolve alguns projetos em sala de aula. Um deles envolveu o Museu de Sambaqui, dia dos mortos no México a artista plástica mexicana Frida Kahlo, de quem os alunos passaram a conhecer o trabalho e a história. A partir dessa relação, eles criaram máscaras de caveiras típicas da festa mexicana. “Sempre pesquiso muitas coisas, inclusive no fim de semana, e trago para eles”, salienta Hiroshi.

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Outro trabalho realizado foi com o grafite, que terá o resultado exposto por meio de uma intervenção nas praças. “Não gosto de ficar na mesmice”, resume. “Isso ajuda na vida deles, porque provoca e estimula a criatividade. Trabalho muito com artes plástica e é importante porque eles chegam com autoestima baixa”, acrescenta. Ele faz questão de divulgar a arte-educação por meio dos trabalhos dos alunos, em exposições em guia Joinville.

Para o aluno Abelardo Bandeira Júnior, 14 anos, as aulas de Hiroshi ajudam a ampliar a forma de ver a arte. “Mudou muito, antes era muito básico, só o desenho”, avalia. O mesmo diz Sara Teixeira, 14 anos: “antes era só na teoria, agora mudou bastante.” A dona de casa Adriana Fortunato, 41 anos, acompanha a filha Elisana Cristina Fortunato, 13 anos, e faz questão de dar todo o suporte para ela. “Ela gosta muito, se empenha e mobiliza todo mundo quando tá fazendo os trabalhos”, conta a mãe.

Fonte: Notícias do Dia