A Justiça Pública acatou o pedido feito pela Polícia Civil e decretou a prisão preventiva contra o jovem. T.P.F. acusado de matar a facadas o colunista social e funcionário público municipal, Carlos Sebastião Curcio, 50 anos. Sua prisão foi expedida no começo da noite de quarta (19) pela 3ª Vara Criminal do município de guia Rio Claro. Segundo o Setor de Comunicação Social da Delegacia Seccional, o homicida já foi transferido para um presídio da região. Alegando questões de segurança, as autoridades não divulgam o local exato para onde ele foi levado. O mais provável é que T.P.F. de 24 anos, tenha sido transferido já na quinta-feira para o presídio de Itirapina.
O corpo do colunista social foi encontrado em seu apartamento no bairro Cidade Jardim na manhã da última quinta-feira (13). Segundo a investigação policial, a vítima foi morta no começo da tarde do último feriado do dia 12 de outubro. O acusado, participou da reconstituição do crime contra Carlos Curcio e conforme declarações do delegado seccional Roberto José Daher o rapaz não demonstrou nenhum sentimento de culpa ou arrependimento. T.P.F. disse aos investigadores que conheceu a vítima no dia do crime durante um encontro casual.
O colunista estaria almoçando em um restaurante situado no Distrito Industrial quando então conheceu o assassino. Eles conversaram quando o jovem teria sido convidado pela vítima a ir até o seu apartamento. Chegando lá, segundo a sua versão, os dois começaram a cheirar cocaína e beber uísque. Em dado momento, ainda de acordo com suas declarações, o colunista social o teria assediado sexualmente. Eles acabaram discutindo e entrando em luta corporal, quando o rapaz pegou uma faca que já estava no quarto e passou a esfaqueá-lo. Depois ele trocou de roupas e se lavou permanecendo no apartamento de Carlos Curcio por pelo menos 20 minutos.
Em seguida jogou as roupas sujas de sangue pelo telhado. Depois T.P.F. desceu e fugiu com o carro da vítima que foi abandonado e recuperado mais tarde. O advogado de defesa do rapaz já avisou que pretende trabalhar com a tese de legítima defesa. Mas para o delegado seccional essa estratégia talvez não seja a mais indicada. “No meu entendimento não podemos falar em legítima defesa nesse caso. A reação do acusado foi desproporcional. Ele poderia ter empurrado a vítima e pedido ajuda, mas jamais matá-lo dessa forma”, finaliza.
Fonte: JC Rio Claro