As dúvidas sobre a doença são muito comuns. Os sintomas podem variar dependendo do tipo de vírus. Hoje, são quatro variações e pode-se pegar cada uma delas apenas uma vez.
“Uma pessoa que pegou o vírus da dengue está protegida contra esse tipo para o resto da vida, mas fica desprotegida contra os outros três. A pessoa pode ter dengue quatro vezes”, alerta a médica Tereza Cardoso.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, entre 1% e 2% da população podem ter esse tipo de dengue no ano que vem. Na cidade de São José dos Campos, isso representaria 12 mil moradores, o que preocupa a administração, que já tomou algumas medidas para evitar uma possível epidemia.
“Existe um plano de contingência já apresentado para a secretaria de estado, já aprovado. Para todos os níveis de número de casos, a gente tem medidas já prontras, efetivas, com material comprado, profissionais contratados para o combate desta epidemia”, disse Danilo Stanzani, secretário de Saúde.
Mitos
Mas é somente a prevenção dentro de casa que pode manter a epidemia bem longe. Além do cuidado básico de não deixar água acumulada, é bom estar atento aos principais mitos sobre a doença.
– A transmissão acontece em qualquer época do ano e não apenas durante os meses chuvosos.
– Ventiladores e ar condicionado não matam o mosquito. O fumacê também não é a arma mais eficaz contra os transmissores.
– Secar os reservatórios de água não extermina os ovos, eles precisam sem limpos.
– Outras dúvidas muito comuns são em relação ao mosquito Aedes Egypt. Eles tem um terço do tamanho de um pernilongo e não fazem aquele típico ruído. O mosquito ataca durante o dia e a picada não dói, nem coça.
“Cada um, na sua atividade ou profissional ou como cidadão, tem papel fundamental no bloqueio da transmissão”, diz Cláudia Bonafé, da Vigilância Epidemiológica.
Já existe uma vacina contra a dengue em fase de testes. Cinco capitais brasileiras estão participando desse estudo. Se a eficácia for comprovada, a previsão do Ministério da Saúde é que as doses sejam disponibilizadas em todo o país em 2014. Ainda assim, serão necessários mais seis anos para erradicar a doença.
Fonte: VNews