Segundo ele, desde a deflagração da greve, os sindicalistas estão percorrendo as cidades que compõem a base do sindicato para ampliar a adesão. No ano passado, parte dos funcionários aderiu à greve, paralisando serviços nas agências e centros de distribuição.
A assessoria de imprensa da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) informou que a greve atinge 84% dos trabalhadores. Segundo a entidade, dos 35 sindicatos da categoria, todos os que realizaram assembleias na terça-feira (18) decretaram greve. Os outros sindicatos vão realizar assembleias nos dias 20, 24 e 25 de setembro.
A greve foi deflagrada devido a impasse nas negociações da campanha salarial. A categoria reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil, a contratação imediata de 30 mil trabalhadores, entrega pela manhã, o fim das terceirizações, além de outros pontos para garantia de melhores condições de trabalho. A empresa oferece 5,2% e sustenta que o índice repõe a inflação do período e garante o poder de compra dos trabalhadores.
Em nota divulgada à imprensa, a ECT afirma que criou um plano de contingência para garantir a manutenção dos serviços oferecidos à população. O plano inclui a realocação de empregados, contratação de temporários e a realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos fins de semana.
Fonte: JC Rio Claro