Realizada no último dia 28/02, no Gabinete da Liderança do Partido Verde (PV), localizado no prédio da Assembleia Legislativa de São Paulo – Palácio 9 de julho – a terceira reunião das lideranças verdes da região metropolitana serviu para definir as prioridades do grupo a serem apresentadas para o governador do Estado, Geraldo Alckmin.
O prefeito de Mairiporã, Dr. Márcio Pampuri, disse que a regularização fundiária é o principal assunto a ser levado para o governador do Estado, atrelado à aprovação da lei de regularização da Bacia do Juquery e da manutenção de um canal aberto com a Emplasa – responsável pelo mapeamento das cidades – e a Cetesb. “Devemos focar nas prioridades a serem enviadas ao governo estadual, tendo o cuidado de sermos mais sintéticos em busca de convênios e parcerias. Mairiporã hoje tem mais da metade de seus loteamentos irregulares e trata-se de uma das questões mais importantes e complexas do governo, uma vez que a questão ambiental e a regularização estão ligadas à Cetesb, e passam diretamente pela caneta do Governador”.
Levantada a questão fundiária, ficou decidido que cada município coloque suas dificuldades e o que pretende como solução para o problema, a ser apresentado em 15 dias. “Achei muito madura a intenção do PV em se reunir e levar apenas uma reivindicação. Será uma surpresa para o Governador, que está acostumada a receber diversos pedidos de uma vez”, elogiou o prefeito.
Estiveram junto ao prefeito no evento as secretárias Ticiane Costa D’Aloia (Obras) e Regina Maria Rosada Pantano (Procuradoria Geral).
Fonte: Prefeitura Mairiporã
Cumprimento o PV e o Prefeito pela iniciativa. A regularização fundiária é essencial para buscar uma ocupação controlada e sustentável que, no final, beneficia todos e seja eficaz na Preservação da vegetação nativa. Infelizmente atitudes excessivamente restritivas, algumas até mesmo exorbitantes, mesmo que bem intencionadas, têm impedido qualquer tipo de ocupação legal, sem levar em conta que a população está crescendo e precisa morar em algum lugar e, na prática, acaba afastando os que pretendem uma ocupação legal e controlada, abrindo espaço para ocupações informais e descontroladas que, no final, acabam por ocupar tudo e devastar totalmente a vegetação nativa.