A região do Córrego Engenho Queimado, na zona oeste da cidade Franca, receberá investimentos de R$ 18,5 milhões. As obras serão feitas através de um convênio assinado entre a Prefeitura e o governo federal, que garantiu verbas do PAC II (Programa de Aceleração do Crescimento). Estão previstas a construção de 120 moradias populares (leia mais em texto nesta página), de áreas de lazer e de convivência. O córrego será canalizado e revitalizado numa extensão de quase dois quilômetros, a partir da Rodovia Cândido Portinari até o Residencial Engenho Queimado. Serão beneficiados os bairros Jardim Marília, Pandolfo, Vila São Sebastião, Martins, Eldorado, Engenho Queimado e Palermo City (veja quadro).
O convênio entre o município e a União foi assinado na semana passada. “As obras começam com autorização da Caixa Econômica Federal, não posso afirmar quando, pois não depende de nós”, disse a secretária municipal de Habitação e Urbanismo, Valéria Marson.
Do valor total do convênio, R$ 11.702.794,07 serão destinados às obras de infraestrutura. Segundo a secretária, o Córrego Engenho Queimado possui um “sério” problema de erosão. Algumas casas, inclusive, já foram desapropriadas. “Não adianta apenas desapropriar imóveis, sem realizar as obras necessárias, por isso nós buscamos essa verba”, disse Valéria Marson, em nota. O córrego Engenho Queimado terá 1,73 km canalizados. Será realizada a contenção dos taludes, que sofreram erosão, com drenos e galerias para a urbanização do curso d’água.
O projeto de urbanização prevê a instalação de campo de futebol, quadra poliesportiva, de vôlei de areia, área de convivência, pista de bicicross e caminhada na extensão do córrego.
Uma área de convivência também será construída na divisa dos bairros Engenho Queimado e Residencial Palermo City, entre as avenidas Nelson Nogueira e Universal do Reino de Deus.
A mais antiga moradora do Residencial Engenho Queimado, a pespontadeira Maísa Aline da Costa, que adquiriu uma casa no bairro há um ano e oito meses, se surpreendeu com a notícia. “Não sabia sobre as obras, aqui estava tendo muito roubo, é bom porque aumenta o movimento”, disse.
A segurança também é a maior preocupação de Edmar de Oliveira Veronez, tecnólogo de radiologia, morador há um ano no bairro. “O principal problema aqui é a criminalidade, minha casa já foi furtada duas vezes. Acredito que quanto mais casas, áreas de lazer, escolas, melhor.”
Fonte: Comércio da Franca