O protesto em Sumaré, nesta terça-feira (25), começou pacificamente e uma lista de reivindicações por melhorias no transporte público foi entregue a vereadores da cidade. Houve depredação e três guardas municipais se feriram levemente. O ato reuniu mais de duas mil pessoas, segundo a Guarda Municipal.
Os manifestantes chegaram ao Centro da cidade no início da noite e concentraram-se em frente à Câmara de Vereadores. Pedras foram arremessadas contra o prédio do Legislativo, que teve vidros estilhaçados. A guarda municipal foi atacada sem revidar, pois não possui armas não-letais para dispersar multidões.
Comércio
O comércio também foi alvo de depredações. Uma agência bancária e duas lojas no Centro foram atacadas por vândalos. Em um estabelecimento de roupas e acessórios femininos as vitrines foram arrebentadas. Segundo a Polícia Militar, pelo menos quatro pessoas foram detidas.
A situação na região central foi controlada depois de mais de uma hora do início do vandalismo, com a chegada da Polícia Militar, que cercou o prédio e usou bombas. A demora para chegada da PM foi criticada pelo comando da Guarda Municipal.
O capitão da PM André Eduardo Rosário disse que não poderia se manifestar sobre a crítica feita pela Guarda. Pequenos grupos tentaram depredar a sede da primeira companhia da polícia, mas a ação foi rechaçada de acordo com a corporação.
Os guardas feridos foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. O comandante da corporação está entre eles. “Ele acabou sendo atingido no rosto por uma pedrada e foi socorrido pelo regaste”, disse o inspetor da Guarda Johni Ricatto.
Fonte: G1