O anúncio feito pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Estado, Júlio Semeghini, sobre a implantação de cinco novas fábricas da multinacional taiwanesa Foxconn no Brasil gerou expectativa nos municípios da região, que disputarão o posto de ser a “nova casa” paulista da empresa já sediada na cidade Jundiaí e Indaiatuba.
Sumaré demonstrou interesse em receber a multinacional produtora dos iPads da Apple desde o ano passado, quando a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Social chegou a encaminhar dossiê ao então ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, especificando as condições do município em satisfazer as necessidades estruturais da corporação como, por exemplo, a disponibilização de 1 milhão de metros quadrados para instalação da empresa próximo ao Aeroporto Internacional de Viracopos.
Segundo o secretário responsável pela pasta, Vilson Alves, o desejo em trazer a Foxconn às dependências de Sumaré surgiu quando ele ainda estava na Califórnia, no Vale do Silício, local reconhecido pela produção científica e tecnológica.
“Desde minha viagem aos Estados Unidos busco trazer esta empresa para Sumaré e hoje o município está posicionado para recebê-la. Podemos proporcionar um milhão de metros quadrados à estrutura da Foxconn, em boa localização”, revelou à reportagem do Liberal.
Santa Bárbara d’ Oeste também manifestou desejo em receber a empresa. A assessoria de comunicação da Prefeitura informou, em nota, que mesmo antes do anúncio da Secretaria do Estado, Santa Bárbara mantém conversações com o Governo do Estado sobre a possibilidade da efetivação da Foxconn no município.
O secretário de Desenvolvimento Social de Indaiatuba, Edmundo Duarte, afirmou que a segunda unidade da empresa na cidade será bem aceita e ressaltou que a fase que norteia as decisões é a partir das rodadas de negociações.
“Todas as empresas são bem-vindas e não é diferente com a Foxconn, mas estamos aguardando o ditar das regras (mencionando as negociações entre executivos chineses e governo) para tomar as providências cabíveis e avaliar se a vinda de outra unidade será benéfica ao município”, declarou.
A previsão para as fabricantes de computadores, notebooks e demais componentes tecnológicos é que as plantas – além da produtora de telas de cristal líquido – tenham individualmente, em média, mil colaboradores.
Fonte: Jornal O Liberal